segunda-feira, 20 de abril de 2009

Ouvi dizer... tantas coisas... nos ultimos dias...

e as mais disparatadas, num acesso de fúria atirei-as de encontra á janela do meu descontentamento... fiz com que beijassem as pedras da calçada... os dias têem passado listos, como que em turbilhão, deixam-nos zonzos... na n/ ignorância, barafustamos, imcompreendidos, e não compreendendo... desorientados, entre tantas opiniões, discursos, desabafos, desaforos... a televisão é um antro de de desinformação... deixei de ver!

A sanidade mental não abunda, no antro que criámos... estão de volta as cavernas... desta feita de betão e ferro... mas de qualquer forma cavernas!... todos os dias saímos para caçar... caçar noticiais, boas, gordas... ao fim de pouco tempo, desistimos... o vazio é imenso, estende-se para lá do horizonte... a contradição, o desmentido, do desmentido... as visões, só permitidas, a quem perdido no deserto, há vários meses, já vê oásis, ali ao virar da esquina... e depois, depois afinal, a crise continua... e o povo ameaça, vir p'ra rua... !

Já estou aqui, há algum tempo... quem vem de baixo, diz-me, que alguém comentou, que lhe segredaram, que a  coisa está para durar... quem vem de cima, assegura, que um cavalheiro, vestido a preceito, apontou com o dedo, e que ele viu, uma noticia de pasquim, que dá por finda a baganha, o engano... e que já foram presos três!...

A mim não me interessa... vou escavando o meu rumo, na parede rabisco... Non pasaran!.. p'ra onde vamos... havemos de lá chegar!... não aconselho muita bagagem!

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